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  • por URBE

ATHIS na prática - o caso da Toca Santa Cruz


O projeto de ATHIS da comunidade quilombola Toca Santa Cruz, localizada no município de Paulo Lopes, iniciou-se como projeto de extensão dentro da UFSC, em 2014. Através da organização do Movimento Negro Unificado no Estado, o projeto contou com professores e alunos dos departamentos de Arquitetura e Urbanismo, Engenharia Civil, Engenharia Ambiental, Engenharia Mecânica e Engenharia Sanitária. Através de diversas visitas e reuniões com a comunidade, o projeto de moradia das 22 famílias ficou finalmente pronto no fim de 2016.

Após 2 anos, com o projeto finalmente entrando no Programa Nacional de Habitação Rural, a Toca Santa Cruz tornou-se a primeira comunidade quilombola no Estado de Santa Catarina a receber financiamento da Caixa Econômica Federal. Com o aporte financeiro para a construção, uniram-se todos os atores necessários para dar andamento à obra. O Movimento Negro Unificado é o ator social que trabalha o fortalecimento comunitário. O departamento de arquitetura e urbanismo da UFSC, através de seu chefe, o arquiteto e urbanista Samuel Steiner, tem a responsabilidade técnica pela execução da obra. O projeto conta também com a participação de diversos alunos do Programa de Educação Tutorial, com o papel de regulamentar um programa de residência em ATHIS dentro da Universidade. Além da Caixa como financiadora, o poder público também é representado pela Prefeitura Municipal de Paulo Lopes, proponente responsável pela obra. A organização e acompanhamento da obra, além dos projetos urbanísticos da comunidade, são feitos via iniciativa privada, pelo ateliê URBE.

Sendo um projeto único dentro do universo da assistência técnica no Estado, o Sindicato de Arquitetos no Estado de Santa Catarina abraçou o projeto e iniciou termo de cooperação com o Conselho de Arquitetura e Urbanismo. A ideia é, a partir das diretrizes colocadas na cartilha de implementação da ATHIS feita pelo CAU, documentar e divulgar o longo e rico processo prático vivido na Toca Santa Cruz.

SLXLM​​

​Parte da programação, além da publicação, serão oficinas para arquitetos focando na questão social e comunitária, além de um evento para lançamento da publicação em dezembro, juntamente com exposição do projeto e da comunidade, debates e mesas para discussão do tema.



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